Que a apuração das campeãs e das rebaixadas corra em absoluta harmonia. Foto: Reprodução

Que a apuração das campeãs e das rebaixadas corra em absoluta harmonia. Foto: Reprodução

Entre Manaus-AM e Guaxupé-MG escrevi, abaixo, as mal traçadas linhas de um assunto que em nada domino.

A “Festa de Momo” anda só mais ou menos nas “Escolas de Samba” de nossos times.

O “menos” ganha do “mais” por 6 a 2.

Mas o Corinthians é o Império Serrano ou a Estação Primeira de Mangueira: só o nome leva nota 9.27, quase 10!

O Fluminense caiu para o Grupo de Acesso no Rio: nota 1.91.

O Palmeiras é a Beija-Flor de Nilópolis ou a “Portela da Água Branca”: nota 10.

O Santos lembra a Paraíso do Tuiuti: uma zebra com limitações em alegorias e adereços.

O São Paulo anda atravessando o samba, sem harmonia, mas com enredo em evolução: nota 4.99.

O Vasco tem carisma e história, só que hoje sua bateria está desfalcada e faltam instrumentos: nota 3.08.

O Galo precisa de um novo “puxador de samba” pós seu desafinado ex-treinador: nota 4.97.

O Cruzeiro tem boas fantasias e respeitável comissão de frente: nota 6.17.

O Botafogo já foi Mangueira, Beija-Flor, Portela, Salgueiro, Imperatriz Leopoldinense e Império Serrano. Hoje é a sumida “Império dos Incas”: nota 1.30.

O Inter é a São Clemente: participa, participa, participa e não ganha nada. Até cai de vez em quando: nota 3.19.

O Grêmio começa 2018 como a Padre Miguel: rezando para não cair no Gauchão! Nota 2.11.

Coritiba, Atlético-PR, América-MG, Bahia, Vitória, Náutico, Sport, Santa Cruz, Ceará e Fortaleza, do Mestre Sala Rogério Ceni, são nobres componentes dos sambistas que anonimamente enchem a avenida em meio ou ao lado dos carros alegóricos, bateria, comissão de frente e mestres-salas.

E a Portuguesa?

Bem, a Lusa não desfila.

Virou “Abandonada do Canindé” ou “A Sumida da Marginal do Tietê”.

Uma pena, porque ela foi boa “lá em outros carnavais”.

E que a apuração das campeãs e das rebaixadas corra em absoluta harmonia, sem o velho enredo de brigas na Quarta-Feira de Cinzas e sem nenhum Oswaldo de Oliveira contestando aos berros e murros os números e notas das papeletas dos “senhores jurados”.

E “Feliz Ano Novo” para todo mundo a partir de quinta-feira e vamos trabalhar, galera!

SOBRE O COLUNISTA

Milton Neves Filho, nasceu em Muzambinho-MG, no dia 6 de agosto de 1951.

É publicitário e jornalista profissional diplomado. Iniciou a carreira em 1968, aos 17 anos, como locutor na Rádio Continental em sua cidade natal.

Trabalhou na Rádio Colombo, em Curitiba-PR, em 1971 e na Rádio Jovem Pan AM de São Paulo, de 1972 a 2005. Atualmente, Milton Neves apresenta os programas "Terceiro Tempo?, "Domingo Esportivo? e "Concentraç&atild... Saiba Mais

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