Uma das possibilidades para Fernando Alonso em 2018, na F1, diga-se, seria retornar à Renault, equipe pela qual venceu seus dois títulos mundiais, em 2005 e 2006.

Há três anos "comendo o pão que o diabo amassou" na McLaren, não por conta da McLaren "carro", mas pelo motor Honda, o espanhol poderia novamente reeditar a parceria com o time francês, onde também esteve em 2008 e 2009 após um ano frustrado na mesma McLarem. em 2007.

Porém, a Renault ainda não tem um chassi capaz de fazer frente às principais forças, no caso a Mercedes, a Ferrari e a Red Bull. E, também, à McLaren. Sim, Alonso sabe que seu carro é bom, do contrário não continuaria por lá. O problema, claro, é a Honda.

Então, "se Maomé não vai à montanha!, "a montanha vai a Maomé".

Assim, desta vez, não será Alonso que irá à Renault, mas a Renault que vai até Alonso.

Se o propulsor francês não é tão poderoso hoje quanto o Mercedes ou o Ferrari, ainda assim é bem melhor que o da Honda.

Aos japoneses, sobrou a Toro Rosso. Se melhorarem a trapizonga que entregaram à McLaren nas últimas três temporadas, sobem alguns degraus para a matriz Red Bull.

Em 2018, portanto, no carro laranja de Alonso estará alojado o engenho francês da Renault, que o devolverá, quase com certeza, ao primeiro pelotão. 

Talvez ainda incapaz de fazê-lo brigar pelo almejado tricampeonato, mas será possível vê-lo no pódio, até vencendo corridas.

Ele merece.

Afinal, ver Alonso rastejando (nesta temporada, de 13 GPs terminou apenas cinco, dois nos pontos, com modestos nono e sexto lugares), é de doer o coração. 

Aos mais velhos, é como lembrar do Emerson Fittipaldi na Copersucar.

Ou, migrando para o futebol, o Zico na Udinese...

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