A vitória de Alexander Zverev diante do multicampeão Roger Federer há alguns dias em Montreal, dá o tom das mudanças que devem ocorrer no mundo do tênis nos próximos meses.

Zverev conquistou o Masters 1000 de Montreal se mantendo na 8ª posição no ranking da ATP, e de quebra, carimbou sua ida para o Next Gen ATP Finals, novembro, em Milão.

É bom lembrar que há algumas semanas atrás Federer despachou com facilidade o alemão Zverev no ATP de Halle.

Há muito se fala dessa fase de transição no tênis, e parece que desta vez ela vai acontecer, seja pela chegada de alguns talentos ou mesmo pelo encaminhamento natural da carreira de muitos que ainda brilham.

Algumas promessas vieram, muitas decepcionaram, outras conseguiram se manter, mas longe do protagonismo esperado.

O caminho se manteve aberto para Djokovic e possibilitou que Nadal e mesmo Federer retomassem, com extrema justiça, o caminho das vitórias. Mas parece que isso teve seu tempo.

Sem dúvida que a lenda viva, o suiço Roger Federer, é o que mais inspira e traz brilhantismo ao tênis mundial, mas aos poucos, ele vai priorizando torneios e meio que prepara sua despedida de gala.

Como mencionei acima, alguns vieram mas não conseguiram impressionar: Isner, Tsonga, Monfils, Dimitrov, Del Potro e muitos outros.

Com Zverev ainda não é possível cravar que uma nova geração de protagonistas esteja chegando, mas é nítido que as mudanças ocorrerão, principalmente porque os "mais experientes" começam a abrir mão de torneios e escolher competições.

Federer, por exemplo, não jogou Cincinatti e abriu caminho para Nadal ser o número 1 da ATP, ainda que o espanhol tenha sido derrotado por Kyrgios antes de chegar na final.

Outro garoto que vem impressionando é Shapovalov, apenas 18 anos, e que já tem como cartão de visita, ter eliminado Nadal em Montreal.

Que a nova geração chegue, fará bem ao tênis!

Fonte: UOL

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