Palmeiras - Chamou a atenção a forma com que foram comemorados os gols contra o Sport. Corrêa, Tiago Real e Obina vibraram como torcedores e mostraram que o compromisso de tirar o clube do Z4 vai muito além da obrigação profissional. Outro ponto positivo foi Valdivia. O chileno, mesmo caçado, liderou a equipe. É o que se espera, em um momento de crise, de um atleta talentoso e identificado com o Palmeiras. O Verdão, mesmo limitado, é capaz de jogar o suficiente para permanecer na elite.
Santos - Depois que Neymar voltou da Olimpíada, Muricy Ramalho falou em briga pelo título. Pois bastou o atacante retornar à seleção para o técnico desisir do G4. O zagueiro Durval foi além. "Estamos com 26 pontos e não estamos tão distantes do pelotão lá de baixo. Temos que voltar a vencer rapidamente para nos afastarmos de vez." Na derrota para o Fluminense, o Santos mostrou falhas graves de posicionamento na defesa. O Tricolor as aproveitou como quis. Quando Neymar volta?
São Paulo - Com um dia a mais de preparação e menos dependência de Lucas do que o Santos de Neymar, o time do Morumbi entrará na Vila Belmiro com amplas chances de conquistar a vitória. Cícero deve ser o escolhido para substituir Maicon, suspenso. Ademílson corre por fora. Apesar do baixo aproveitamento fora de casa, o técnico Ney Franco precisa ter ousadia para adiantar a marcação e explorar o péssimo momento emocional do adversário, que terá mais de dez desfalques.
Corinthians - O time que rouba pontos dos líderes e perde para o lanterna enfrentará o Grêmio, candidato ao título. No Pacaembu, o Timão pode novamente roubar a cena. Se não fosse a disputa da Libertadores, o Corinthians estaria entre os primeiros colocados. O técnico do Tricolor, Luxemburgo, armará a equipe para uma final de Copa. Além da necessidade do resultado, o treinador precisa de uma vitória de repercussão nacional para se consolidar na briga pela possível sucessão de Mano.
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