Palmeiras - A busca por um fato novo custou a cabeça do técnico Luiz Felipe Scolari. Apesar da pressão, o presidente Arnaldo Tirone deveria tê-lo segurado até o clássico contra o Corinthians. Uma vitória no domingo mudaria o ambiente no clube. Em caso de derrota, a saída do treinador seria - aí sim - inevitável. Houve, acredito, uma precipitação. Jorginho, do Bahia, é o nome ideal para assumir a equipe. Virá?
Corinthians - Em 2011, Tite foi mantido apesar da eliminação da Libertadores para a Tolima. A primeira partida depois do vexame foi justamente contra o Palmeiras. E o Timão contrariou todas as expectativas, venceu e seguiu firme rumo à conquista da América no ano seguinte. O arquirrival adotou o lugar comum e resolveu dispensar Scolari dias antes do clássico do domingo e ignorou o exemplo vitorioso (e corajoso) do Corinthians. Paciência.
São Paulo - Sandro Meira Ricci prejudicou o Tricolor em Belo Horizonte. Ponto. Mas creditar a derrota apenas ao árbitro seria oportunismo. O time paulista foi dominado pelo Galo. Um único chute a gol foi feito. No sábado, o jogo contra a Lusa, no Morumbi, se tornou decisivo. O São Paulo enfrentará a Portuguesa, a preguiça e o desinteresse. De umas rodadas para cá, tem sido um tédio ver a equipe atuar.
Santos - O presidente Luís Álvaro prefere vender PH Ganso ao Grêmio e está certo. O dirigente será fortemente cobrado caso o meia emplaque no São Paulo. De qualquer forma, o desgaste gerado pela novela beira o insuportável. Para o Santos, o melhor mesmo é que Paulo Henrique deixe o clube o mais rápido possível. Esse assunto domina as atenções no Peixe, que naufraga no ano do centenário. Já deu!
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