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Morre Armando Gomes, um dos mais famosos jornalistas da Baixada Santista

Luto na crônica esportiva paulista. Morreu na manhã deste domingo (26) Armando Gomes, um dos mais famosos jornalistas da Baixada Santista, aos 77 anos. Armando lutava há anos contra um câncer e acabou falecendo no Hospital São Luiz, em São Paulo.

Polêmico e incisivo em seus comentários, Armando nasceu em Santos, no dia 17 de março de 1943, e teve sua vida intimamente ligada ao Santos Futebol Clube, tendo tornado-se sócio do clube aos nove anos de idade.

Dez anos depois iniciou sua carreira no jornalismo pela Rádio Clube, no Programa Resenha Esportiva, onde destacava o dia-a-dia do Santos Futebol Clube.

Passou por todas as rádios AM de Santos e duas FMs, sempre com enfoque ao Alvinegro Praiano.

Em 1978 trabalhava na Rádio Gazeta de São Paulo, ocasião em que foi convidado para participar do programa "Futebol é com 11", da própria Gazeta, o precursor do Mesa Redonda, hoje Mesa Redonda Futebol Debate.

Em 1983 voltou a trabalhar em Santos, desta vez pela Rádio "A Tribuna-AM", onde permaneceu até 1987.

Pela TV Litoral, apresentou o primeiro programa esportivo voltado exclusivamente à Baixada Santista, nesta emissora já extinta.

Recentemente, Armando apresentava o programa “Esporte por Esporte”, da Santa Cecília TV, atração criada por ele mesmo em 1993.

A Sala de Imprensa do Estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro), leva seu nome, uma justa homenagem aos anos dedicados ao Santos Futebol Clube e toda a Baixada Santista.

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Stock: Zonta, de ponta a ponta, vence corrida 1 em Goiânia na estreia da Toyota

O paranaense Ricardo Zonta (RCM Motorsport), de 44 anos, fez uma corrida perfeita neste domingo (26) para vencer na abertura da temporada da Stock Car, em Goiânia, dando à Toyota o triunfo na estreia da montadora japonesa, com o Corolla #10. Foi a sétima vitória de Zonta na Stock Car.

Partindo da pole, Zonta manteve-se em primeiro na largada, enquando Allam Khodair (Blau Motorsport) ganhou as posições de Daniel Serra e Ricardo Maurício, ambos da Eurofarma RC, para subir para segundo, onde manteve-se até a bandeira quadriculada.

Em sua parada obrigatória, Zonta apenas fez troca de pneu, sem abastecer, demonstrando que sua prioridade era vencer a prova inaugural da rodada dupla, que premia com mais pontos. 

Ricardo Mauricio foi consistente para completar o pódio em terceiro, seguido por Serra, Cacá Bueno e Thiago Camilo.

Com a inversão do grid, a corrida 2 terá Vitor Genz (KTF Sports) largando em primeiro na segunda bateria, com largada às 12h20. O gaúcho ultrapassou o estreante argentino na última volta, ganhando a décima posição, que lhe credencia a começar a prova que encerra a rodada dupla goiana.

CLASSIFICAÇÃO FINAL - CORRIDA 1 - STOCK CAR (GOIÂNIA)

 


     

 

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Stock: Barrichello mantém retrospecto positivo e vence em Goiânia pela quinta vez

Partindo do quarto lugar, Rubens Barrichello (Full Time Sports) venceu a corrida 2 da etapa de abertura da Stock Car, disputada neste domingo (26) no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia, dando à Toyota o segundo triunfo do dia, uma vez que na prova anterior, realizada pouco antes, Ricardo Zonta também venceu com o Corolla. Foi a 14ª vitória de Barrichello na categoria e quinta em Goiânia, incluindo duas na Corrida do Milhão (2014 e 2018). 

Depois do sétimo lugar na corrida 1, o grid invertido colocou Rubens na segunda fila da prova derradeira no traçado goiano de 3.835 metros, em quarto, mas fez uma boa largada e ganhou uma posição para logo ficar colado no líder Vitor Genz (KTF Sports), que não resistiu ao ímpeto do experiente piloto de 48 anos, que fez uma parada rápida no pit-stop, uma vez que tinha abastecido na corrida 1.

E a Full Time levou mais um piloto ao pódio, Nelsinho Piquet, que corre no time com a supervisão de Eduardo Bassani. Nelsinho foi o segundo colocado, em uma prova de boa reação após problemas na corrida 1, com outro Corolla do time. Nelsinho largou dos boxes e cruzou a linha de chegada a 4s887 de Barrichello.

Completando o pódio, Bruno Baptista (RCM), em terceiro, outro que escalou bem o pelotão para mais um bom resultado na Stock, também com Corolla, ele que havia enfrentado problemas de câmbio na classificação, no sábado.

Ricardo Mauricio (Eurofarma RC) foi o quarto, seguido por Diego Nunes (Blau Motorsport) e Átila Abreu (Shell V-Power), estes três com Chevrolet Cruze. Ricardo Zonta, que venceu a corrida 1, abandonou logo no começo, após rodar.

Atualização (16h50): Ricardo Mauricio foi punido em 20 segundos no seu tempo final da corrida 2 por ultrapassagem considerada irregular em Thiago Camilo no momento do pit-stop. Assim, ele cai de quarto para 13º lugar na prova. Diego Nunes também foi punido, com 20 segundos acrescidos em seu tempo final na corrida 2, caindo de quinto para 15º lugar, por atitude considerada antidesportiva por manobra em Átila Abreu, que assim, ganhou as posições de Maurício e Nunes, saltando para quarto. 

Com a soma dos resultados da etapa, Rubens Barrichello lidera com 38 pontos. Daniel Serra, vice-líder, está com 34. Thiago Camilo, com 31, está em terceiro.

A próxima etapa da categoria está prevista para o dia 23 de agosto, com a Corrida do Milhão, em Interlagos (SP). O restante do calendário ainda não foi divulgado, por conta da pandemia do novo coronavírus.

CORRIDA 2 - STOCK CAR - GOIÂNIA (RESULTADO ATUALIZADO, COM AS PUNIÇÕES DE 20 SEGUNDOS A RICARDO MAURICIO E DIEGO NUNES)

 

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO APÓS A RODADA DUPLA EM GOIÂNIA  (DEZ PRIMEIROS COLOCADOS)

1 Rubens Barrichello (Full Time Sports/Corolla), 38
2 Daniel Serra (Eurofarma-RC/Cruze), 34
3 Thiago Camilo (Ipiranga Racing/Corolla), 31
4 Ricardo Zonta (RCM Motorsport/Corolla), 30
5 Ricardo Maurício (Eurofarma-RC/Cruze), 30
6 Cacá Bueno (Crown Racing/Cruze), 29
7 Allam Khodair (Blau Motorsport/Cruze), 26
8 Cesar Ramos (Ipiranga Racing/Corolla), 26
9 Átila Abreu (Shell V-Power/Cruze), 22
10 Nelson Piquet Jr (Full Time Bassani/Corolla), 20


 


     

 

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Jogaço! Relembre Santos 4 x 4 Goiás pelo Brasileirão de 1973

No dia 8 de fevereiro de 1974, em jogo válido ainda pelo Brasileirão do ano anterior, o Goiás viveu um dos grandes momentos da sua história diante do Santos, no Pacaembu. O Peixe, que ainda contava com Pelé, vencia o duelo por 4 a 1 até os 34 minutos do segundo tempo. Mas a equipe goiana não desistiu e buscou o improvável empate.

O atacante Paghetti, hoje empresário do ramo de bebidas em Goiânia-GO, marcou três gols e foi o herói do time esmeraldino na partida.

Confira abaixo os gols do jogo:


Ficha técnica:
SANTOS (SP) 4 x 4 GOIÁS (GO)
Data: 06/02/1974.
Campeonato Brasileiro 1973
Local: Estádio do Pacaembu / São Paulo (SP)
Árbitro: Arnaldo César Coelho
Renda: 288.023,00
Público: 27.246
Gols: Nenê 20, 32 e 37, Paghetti 44/1º, Emílio contra 09, Paghetti 34 e 37 e Lucinho 45/2º
SANTOS: Cejas, Carlos Alberto Torres, Marinho Peres, Vicente e Zé Carlos; Clodoaldo (Roberto) e Léo Oliveira; Mazinho, Nenê, Pelé e Edu.
GOIÁS: Lumumba, Triel, Emílio, Matinha e Cláudio; Tuíra e Hertz; Lucinho, Paghetti, Lincoln e Raimundinho.

 

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Relembre o "baile" que Milton Neves levou do ouvinte Rogério, de Uberaba

Na madrugada do dia 17 de março de 2011, após a vitória do Palmeiras em Minas Gerais sobre o Uberaba, em jogo válido pela Copa do Brasil, Milton Neves conduzia normalmente o “Terceiro Tempo”, pela Rádio Bandeirantes. Até que foi chamado pelo repórter Leandro Quesada, que tinha ao lado um torcedor da cidade mineira que queria conversar com o apresentador.

O que acontece na sequência é de chorar de rir! Rogério Antônio, então com 17 anos, deu um verdadeiro “baile” em Milton Neves, arrancando gargalhadas de todos do estúdio e também dos ouvintes da Band.

Vale a pena ouvir de novo! Imperdível! 

 

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Chilavert, o "Rogério Ceni do Paraguai", completa 55 anos

Chilavert, segundo maior goleiro artilheiro do futebol, completa 55 anos nesta segunda-feira (27).

Paraguaio da cidade de Luque, José Luiz Chilavert marcou 62 gols em sua carreira, iniciada pelo Sportivo Luqueño (Paraguai) em 1982. Do total de gols que marcou, 45 foram de pênalti, 15 de falta e dois de bola rolando. Apenas Rogério Ceni foi quem mais marcou gols como goleiro, com 132 gols anotados.

Chilavert ainda teve passagens marcantes por dois clubes argentinos, o San Lorenzo e o Vélez Sarsfield, e também se destacou no futebol europeu, pelo Real Zaragoza (Espanha) e Strasbourg (França).

Pela seleção paraguaia viveu um momento brilhante na Copa de 1998, na boa campanha da equipe, com Chilavert sendo eleito um dos melhores daquele Mundial.

Residindo no Paraguai, atualmente Chilavert é empresário de jogadores.

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Stock: Bruno Baptista, que se recuperou de covid-19, festeja pódio em Goiânia

O piloto Bruno Baptista teve motivos de sobra para comemorar o pódio na corrida 2 da Stock Car em Goiânia, em terceiro lugar, na abertura do campeonato no último domingo (26).

O piloto, que passou oito dias internado na semi-UTI do Hospital Albert Einstein em São Paulo em abril, por covid-19, com complicações pulmonares, enfrentou dificuldades na classificação no sábado (com problema de câmbio) e também na corrida 1, mas mesmo largando dos boxes, escalou o pelotão para um resultado que coroou a bela estreia na Toyota no certame, com três Corollas nas três primeiras colocações, com Rubens Barrichello em primeiro, Nelsinho Piquet em segundo e ele em terceiro, pressionando bastante Nelsinho nos instantes finais da prova goiana.

"A minha meta era chegar entre os 10 primeiros na prova de abertura. Mas não deu porque voltei a ter problemas no carro e desisti logo no começo. Felizmente, a equipe fez um trabalho sensacional no box e na segunda corrida deu tudo certo. Nunca passei tanto carro em toda a minha vida. E se destacar do lado de ex-pilotos de F1 é muito bom, já que tenho aprendido muito com o Zonta, meu parceiro de equipe e os demais", disse o piloto da RCM, companheiro de equipe de Ricardo Zonta, vencedor da corrida 1.

A terceira colocação na prova 2 rendeu 18 pontos a Bruno Baptista, que ocupa o 14º lugar no campeonato, cuja liderança é de Rubens Barrichello, com 38. 

A próxima etapa da categoria está prevista para o dia 23 de agosto, com a Corrida do Milhão, em Interlagos (SP). O restante do calendário ainda não foi divulgado, por conta da pandemia do novo coronavírus.

Bruno Baptista a bordo do Toyota Corolla #44 fez uma segunda corrida consistente, e sem os problemas mecânicos enfrentados na primeira, escalou o pódio para terminar no pódio, em terceiro. Foto: Carsten Horst /Divulgação

CORRIDA 2 - STOCK CAR - GOIÂNIA 

1 Rubens Barrichello – (Full Time Sports/Corolla)
2 Nelson Piquet Jr – (Full Time Bassani/Corolla) a 4s887
3 Bruno Baptista – (RCM Motorsport/Corolla) a 5s643
4 Átila Abreu – (Shell V-Power/Cruze) a 9s424
5 Thiago Camilo – (Ipiranga Racing/Corolla) a 10s194
6 Daniel Serra – (Eurofarma-RC/Cruze) a 10s365
7 Rafael Suzuki – (Full Time Bassani/Corolla) a 11s233
8 Cesar Ramos – (Ipiranga Racing/Corolla) a 14s075
9 Cacá Bueno – (Crown Racing/Cruze) a 14s872
10 Denis Navarro – (Cavaleiro Sports/Cruze) a 15s790
11 Guilherme Salas – (KTF Sports/Cruze) a 18s468
12 Matias Rossi – (Full Time Sports/Corolla) a 18s544
13 Ricardo Mauricio – (Eurofarma-RC/Cruze) a 6s065
14 Galid Osman – (Shell V-Power/Cruze) a 28s111
15 Diego Nunes – (Blau Motorsport/Cruze) a 8s522
16 Pedro Cardoso – (R. Mattheis Motorsport/Cruze) a 28s747
17 Tuca Antoniazi – (Hot Car Competições/Cruze) a 50s737
18 Julio Campos – (Crown Racing/Cruze) a 1min24s561
19 Marcos Gomes – (Cavaleiro Sports/Cruze) a 11 voltas
20 Allam Khodair – (Blau Motorsport/Cruze) a 11 voltas
21 Ricardo Zonta – (RCM Motorsport/Corolla) a 13 voltas
22 Vitor Genz – (KTF Sports/Cruze) a 16 voltas
23 Lucas Foresti – (Vogel Motorsports/Cruze)
24 Gabriel Casagrande – (R. Mattheis Motorsport/Cruze)
25 Gaetano di Mauro – (Vogel Motorsports/Cruze)

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO APÓS A RODADA DUPLA EM GOIÂNIA  (DEZ PRIMEIROS COLOCADOS)

1 Rubens Barrichello – (Full Time Sports/Corolla), 38 pontos
2 Daniel Serra – (Eurofarma-RC/Cruze), 34 pontos
3 Thiago Camilo – (Ipiranga Racing/Corolla), 31 pontos
4 Ricardo Zonta – (RCM Motorsport/Corolla), 30 pontos
5 Ricardo Mauricio – (Eurofarma-RC/Cruze), 30 pontos
6 Cacá Bueno – (Crown Racing/Cruze), 29 pontos
7 Allam Khodair – (Blau Motorsport/Cruze), 26 pontos
8 Cesar Ramos – (Ipiranga Racing/Corolla), 26 pontos
9 Átila Abreu – (Shell V-Power/Cruze), 22 pontos
10 Nelson Piquet Jr – (Full Time Bassani/Corolla), 20 pontos
11 Galid Osman – (Shell V-Power/Cruze), 19 pontos
12 Matias Rossi – (Full Time Sports/Corolla), 19 pontos
13 Guilherme Salas – (KTF Sports/Cruze), 18 pontos
14 Bruno Baptista – (RCM Motorsport/Corolla), 18 pontos
15 Rafael Suzuki – (Full Time Bassani/Corolla), 14 pontos
16 Diego Nunes – (Blau Motorsport/Cruze), 13 pontos
17 Julio Campos – (Crown Racing/Cruze), 12 pontos
18 Vitor Genz – (KTF Sports/Cruze), 11 pontos
19 Denis Navarro – (Cavaleiro Sports/Cruze), 11 pontos
20 Pedro Cardoso – (R. Mattheis Motorsport/Cruze), 9 pontos
21 Tuca Antoniazi – (Hot Car Competições/Cruze), 7 pontos
22 Lucas Foresti – (Vogel Motorsports/Cruze), 6 pontos
23 Gaetano di Mauro – (Vogel Motorsports/Cruze), 0 ponto
24 Marcos Gomes – (Cavaleiro Sports/Cruze), 0 ponto
25 Gabriel Casagrande – (R. Mattheis Motorsport/Cruze), 0 ponto


 


     

 

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Wilsinho será o convidado da live de Marcos Falopa nesta terça-feira

O ex-ponta-esquerda Wilsinho é o convidado desta terça-feira (28) na live comandada por Marcos Falopa, coordenador técnico, profissional que acumula um currículo invejável como treinador de diversos clubes e seleções, incluindo trabalhos de instrutor pela Fifa.

Atualmente com 70 anos, Wilsinho marcou época pela Portuguesa de Desportos na década de 1970 e também teve uma boa passagem pelo Corinthians, onde conquistou o título paulista de 1979, ao lado de Sócrates e Palhinha, entre outros. Também defendeu o Juventus, da Mooca.

A live estará no Instagram de Marcos Falopa a partir das 16h (clique aqui para acessar).



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Parabéns, Osmar Santos, 71 anos!

Osmar Santos está completando 71 anos nesta terça-feira (28).

Algumas narrações esportivas beiram a perfeição. Eu nunca ouvi nenhuma mais precisa que a de Osmar Santos para o gol de Basílio em 1977, quando o Corinthians encerrou o martírio de 23 anos sem títulos.

O lance do gol foi rápido. Virou até um belo documentário, chamado "23 anos em 7 segundos". É o tempo total, desde que Zé Maria levanta a bola para a área da Ponte Preta até o chute seco de Basílio para o fundo do gol. Para o fundo do coração apertado dos corintianos. Sete segundos que duraram uma eternidade para aqueles que torciam para que a bola entrasse.

Osmar Santos narrou cada toque, a trave maldita, o zagueiro que evitou o gol e finalmente Basílio. Não poderia ter sido mais preciso. Cirurgicamente preciso.

A mesma precisão que o neurocirurgião teve ao operar o cérebro de Osmar, devolvendo-lhe a vida após o gravíssimo acidente automobilístico.

Infelizmente Osmar não voltou a narrar. Mas sobreviveu, deu e continua dando um exemplo de vida a todos nós. Seu vocabulário ficou restrito, os movimentos comprometidos. Por força das limitações, tornou-se canhoto e começou a pintar lindos quadros. Coloridos e vibrantes, como deve ser a vida.

Em 1984, Osmar esteve à frente dos comícios gigantescos pelas eleições  diretas, na campanha das "Diretas Já", quando felizmente a nefasta ditadura militar já caía de podre.

Eu, estudante pré-vestibular, estive presente à passeata que se iniciou na praça da Sé e culminou no Vale do Anhangabaú. Mais de um milhão de pessoas.

Osmar Santos, Sócrates, Lula, Leonel Brizola, Ulisses Guimarães, Franco Montoro, Mário Covas, Fernando Henrique Cardoso, Adilson Monteiro Alves e Fafá de Belém, entre outros. Cantamos o hino com a esperança de que a emenda Dante de Oliveira fosse aprovada pelo Congresso. Sócrates, que jogava com tornozeleiras amarelas, a cor que simbolizava a campanha das diretas, disse que se a emenda passasse não sairia do Brasil. A emenda não passou, e o maior jogador que eu vi jogar com a camisa do Corinthians foi para a Fiorentina.

Se não fosse o terrível acidente, Osmar poderia ter narrando o penta, os gols de Ronaldo, as defesas de Marcos, o centésimo gol de Rogério Ceni e os dribles de Neymar. Também, possivelmente perplexo, os sete gols alemães contra o Brasil na Copa de 2014...

Tudo bem Osmar, ficamos com o gostinho daquilo que você poderia fazer a mais. Mas você já fez muito. Muito mesmo. E no seu aniversário, nós torcedores é que ganhamos o presente maior. O presente por ter lhe ouvido.

Cada torcedor que ouviu suas narrações tem na memória uma lembrança de gol, um grito de "é campeão!".

Sua voz continua embalando os sonhos de todos nós. O amor que você nutre hoje pela pintura parece tão verdadeiro quanto aquele que nutriu pelas cabines de rádio.

É a forma mais bela que você encontrou para se comunicar com o mundo.

O amor que devemos ter pelo que fazemos - e com o qual sonhamos -, tem de ser assim mesmo, Osmar: colorido, uma verdadeira aquarela!

Clique aqui e veja Osmar Santos na seção "Que Fim Levou?"


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Nelinho comemora 70 anos contando divertidas histórias de sua carreira

Um dos maiores cobradores de falta do Brasil em todos os tempos, Nelinho comemorou 70 anos no último domingo (26). E Milton Neves, que é muito amigo do ex-jogador, fez questão de parabenizá-lo ao vivo durante o “Domingo Bandeirantes”.

E Nelinho deu um verdadeiro show durante a sua participação na atração da Rádio Bandeirantes. Contou deliciosos causos de sua carreira, arrancando gargalhadas do apresentador da Band.

Confira a participação completa de Nelinho no “Domingo Bandeirantes” no player abaixo: 


CLIQUE AQUI E CONHEÇA A CARREIRA DE NELINHO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Morre Rodrigo Rodrigues, apresentador do SporTV, vítima de covid-19

O apresentador Rodrigo Rodrigues, de 45 anos, morreu no começo da tarde desta terça-feira (28), por complicações de covid-19.

Ele contraiu o coronavírus no começo de julho, e após um período de sintomas mais brandos teve o seu quadro clínico muito agravado por conta de uma trombose venosa cerebral, que o levou a uma cirurgia emergencial dois dias antes de sua morte, no Hospital Unimed-Rio da Barra da Tijuca, onde estava internado desde sábado (25). O procedimento cirúrgico objetivou reduzir sua pressão intracraniana.

Carioca nascido em 18 de abril de 1975, Rodrigo Rodrigues passou por diversas emissoras, incluindo a TV Cultura de São Paulo, onde foi repórter e depois apresentador do programa "Vitrine", SBT, Band, ESPN Brasil e Esporte Interativo.

Apaixonado por músico, violonista e guitarrista, também engrenou carreira com o projeto "The Soundtrackers", uma banda focada em trilhas sonoras de cinema.

Estava no SporTV desde janeiro de 2019.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE RODRIGO RODRIGUES NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Em 2013, Rodrigo Rodrigues participou do "Personalidade". Relembre as respostas do saudoso apresentador

Morreu nesta terça-feira (28), aos 45 anos, vítima de covid-19, o apresentador Rodrigo Rodrigues, que teve passagens pelas principais emissoras de TV do Brasil. Rodrigo estava internado desde o último domingo (26) no Rio de Janeiro com trombose venosa cerebral, causada por complicações do novo coronavírus.

No dia 25 de outubro de 2013, o então apresentador da ESPN aceitou participar do “Personalidade”, que era publicado todo domingo na página “Terceiro Tempo” do jornal Agora São Paulo. Abaixo, você relembra as respostas do saudoso comunicador:

Qual o seu time?
Flamengo.

Qual o jogo mais marcante que você assistiu?
Flamengo 3X1 Santa Cruz, pela Copa União de 1987.

Qual a sua seleção de todos os tempos?
A de 1982.

Qual a camisa mais bonita?
A da seleção brasileira em 1970.

Qual o melhor e o pior esporte?
Melhor: futebol. Pior: golfe.

Em que rádio você ouve futebol?
ESPN.

Qual revista que você lê?
"Placar".

Qual o melhor e o pior presidente da história do Brasil?
Melhor: FHC.
Pior: Sarney.

A personalidade marcante em sua vida.
Zico.

Narrador esportivo de TV e de rádio.
TV: Januário de Oliveira.
Rádio: José Carlos Araújo.

Comentarista esportivo de TV e de rádio.
TV: Paulo Calçade.
Rádio: Mauro Beting.

Repórter esportivo de TV e de rádio.
TV: André Plihal.
Rádio: Eduardo Affonso.

Apresentador esportivo de TV e de rádio.
TV: João Carlos Albuquerque, o Canalha.
Rádio: Milton Neves.

Apresentador de auditório de TV.
Ratinho.

Melhor ator e melhor atriz no Brasil.
Selton Mello e Fernanda Torres.

Jornalista de TV.
Ricardo Boechat.

Programa esportivo de TV.
"Linha de Passe".

Quem melhor escreve sobre esporte no Brasil?
Lúcio de Castro.

O melhor e o pior cartola.
Melhor: Bebeto de Freitas.
Pior: Florentino Pérez.

O melhor e o pior técnico.
Melhor: Tite.
Pior: Mourinho.

 

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Relembre de Rodrigo Rodrigues no programa "Vitrine", da TV Cultura

O jornalista Rodrigo Rodrigues, que morreu nesta terça-feira (28) em razão de complicações por conta de covid-19, marcou época em um dos bons programas da TV Cultura, o "Vitrine", primeiro como repórter e depois como apresentador da atração, tendo nesta função a parceria de Sabrina Parlatore.

Selecionamos um vídeo, do próprio canal de Rodrigo Rodrigues no YouTube, em que ele inicialmente comanda uma matéria sobre bonecos de sucesso na tevê, como alguns da "Vila Sésamo", o Louro José do programa de Ana Maria Braga e o Xaropinho, este do "Programa do Ratinho".

No vídeo, ainda, uma reportagem na Bienal do Livro de São Paulo e os bastidores do programa "Metrópolis", da TV Cultura.

VEJA, ABAIXO, RODRIGO RODRIGUES NO PROGRAMA VITRINE, DA TV CULTURA, NO COMEÇO DOS ANOS 2000

 

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Muzambinho registra primeira morte por covid-19

Uma paciente de 85 anos é a primeira vítima fatal da covida-19 em Muzambinho, cidade do Sul de Minas Gerais.

A informação foi publicada pela Prefeitura de Muzambinho por meio de redes sociais nesta terça-feira (28), mas a data da morte foi na última segunda-feira (27). 

O nome da paciente não foi divulgado, apenas que ela tinha comorbidades (diabetes e cardiopatia) e estava internada na Santa Casa de Muzambinho desde o último dia 23. Ela era residente de Muzambinho mas recentemente esteve em Bauru (SP), onde provavelmente contraiu o novo coronavírus, uma vez que outros familiares também testaram positivo na cidade paulista.

Ainda de acordo com a Prefeitura de Muzambinho, as pessoas que tiveram contato com a paciente que morreu estão cumprindo isolamento domiciliar e estão sendo monitoradas pela equipe de saúde da cidade, que totaliza 21 casos positivos de covid-19, sendo 14 recuperados (com alta médica), seis em isolamento domiciliar e, agora, um óbito.

Com informações da Folha Regional de Muzambinho (MG). 

 

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Amarildo, o "Possesso" completa 80 anos. Parabéns ao craque da Copa de 62!

Amraildo, o "Possesso", apelido que ganhou do saudoso escritor e jornalista Nelson Rodrigues, está completando 80 anos nesta quarta-feira (29).

Carioca do município de Campos, Amarildo teve participação importantíssima na Copa de 1962, no Chile, substituindo o contundido Pelé. Ele participou de quatro jogos, marcando três gols, dois diante da Espanha e um contra a Tchecoslováquia, exatamente na final do Mundial. Na ocasião ele defendia o Botafogo (RJ).

Também viveu grandes momentos no futebol europeu, vestindo as camisas de três gigantes do futebol italiano: Milan, Fiorentina e Roma. Encerrou sua carreira pelo Vasco, em 1974. 

Abaixo, ouça a participação de Amarildo no programa "Domingo Esportivo", da Rádio Bandeirantes, no dia 11 de março de 2018:

 

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Morre Tiãozinho, ex-meia do Goiás e Novorizontino

Morreu nesta quarta-feira (29), aos 55 anos, o ex-meia Tiãozinho, vítima de complicações causadas por covid-19, após um mês de internação hospitalar.

Habilidoso, rápido e bom finalizador, Sebastião Inês Pereira, o Tiãozinho, matogrossense de Nortelândia, onde nasceu em 20 de janeiro de 1965, teve boa passagem pelo Goiás entre 1983 e 1988, período em que conquistou quatro títulos estaduais, em 1983, 1986, 1987 e 1989.

Também defendeu, entre outros, o Novorizontino, participando da bela campanha do clube do interior paulista no estadual de 1990, ano em que foi vice-campeão. O título foi do Bragantino.

Tiãozinho deixa esposa e filhos. Não há informações sobre o sepultamento do ex-jogador, certamente restrito a familiares por conta da pandemia do novo coronavírus.

O Goiás Esporte Clube divulgou nota oficial no dia da morte de seu ex-jogador, que segue abaixo, na íntegra:

É com imenso pesar que informamos o falecimento do ex-jogador Sebastião Inês Pereira, mais conhecido como Tiãozinho, vítima de complicações pela COVID-19.

Sebastião tinha 55 anos, era natural de de Nortelândia MT, atuou no Goiás entre 1983 e 1988. Também teve passagens por Joinville, Anapolina e Novorizontino.

O Goiás Esporte Clube deseja força à todos os amigos e familiares.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE TIÃOZINHO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?"

 

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Exclusivo: Barrichello lembra medo de pneu explodir, estratégia e festa pela primeira vitória na F1, há 20 anos

Foram necessários 124 GPs para que Rubens Barrichello conseguisse, de forma brilhante, triunfar pela primeira vez na Fórmula 1, há exatos 20 anos.

E para trazer mais detalhes sobre esta vitória, a primeira das 11 que conseguiu na Fórmula 1, Barrichello falou com exclusividade ao Portal Terceiro Tempo para esta matéria especial alusiva à conquista maiúscula alcançada no GP da Alemanha de 2000, relembrando vários momentos da prova e bastidores da comemoração.

Ele mencionou, entre outros aspectos, o detalhe sobre um pneu, o dianteiro esquerdo, que ficou "quadrado" após uma freada na terceira chicane.

"O meu maior medo era esse pneu explodir", recorda-se Barrichello, que ainda explicou a estratégia que adotou partindo do 18º lugar no grid, incluindo uma configuração aerodinâmica que acabou sendo importantíssima para ganhar posições.

Competindo pela Fórmula 1, Barrchello já havia subido sete vezes ao pódio, sempre com terceiros lugares, uma pela Jordan, em 1994 (no GP do Pacífico, em Aida, no Japão), três pela Stewart, todas em 1999, em San Marino, França e Europa (Nurburgring) e outras três pela Ferrari, em 2000, na Espanha, França e Áustria. 

E a perspectiva, por conta dos problemas que enfrentou na classificação para o GP da Alemanha (em Hockenheim) não era das melhores, pois ele conseguiu apenas o 18º lugar no grid para a corrida disputada em 30 de julho de 2000.

E isso tem uma explicação, pois seu carro teve problemas elétricos e ele entrou para buscar sua volta rápida nos minutos finais da classificação, com o asfalto já molhado, condição que a maioria dos pilotos não havia enfrentado.

"Só o fato de eu ter conseguido me classificar com o carro em uma pista que já estava molhada tinha sido positivo, e eu só me classifiquei em 18º porque eu saí nos cinco minutos finais da classificação. Mas eu estava chateado, eu achava que chegaria entre os cinco primeiros, e eu cheguei ao quinto lugar muito cedo na prova. Eu estava muito rápido e já tinha decidido com o Ross Brawn, e ele achava que eu não deveria fazer isso, mas eu falei que eu queria vir ultrapassando e minha maior chance seria com duas paradas porque eu seria rápido o tempo inteiro."

Claro, com um carro de ponta no velho traçado alemão, que à época contemplava longas retas, não era difícil pressupor que Barrichello tinha amplas condições para que em poucas voltas estivesse figurando entre os primeiros colocados.

Com sua Ferrari #4 impulsionada pelo poderoso e confiável V10 aspirado de 3.0 litros, Rubens optara por começar a corrida com um carro mais leve, com menos combustível (na época o reabastecimento era permitido), e já era o décimo colocado ao término da primeira volta. Neste giro inicial foram seis ultrapassagens e duas posições que ganhou com os abandonos do companheiro de equipe Michael Schumacher e de Giancarlo Fisichella (Benetton), que deixaram a prova após se tocarem.

"Eu fazia volta rápida atrás de volta rápida. Coloquei mais asa no carro, porque com o tanque um pouco mais vazio eu poderia pegar o vácuo daqueles que andavam muito na reta, e foi assim."

Hakkinen assume a ponta antes da primeira curva, enquanto Schumacher e Fisichella se tocam e abandonam a prova. Ao fundo, à esquerda, Barrichello, que largou em 18º. Foto: Divulgação

A partir de então, o favoritismo recaiu sobre os dois carros da McLaren-Mercedes, com o finlandês Mika Hakkinen e o escocês David Coulthard, o pole.

Hakkinen, que largou em quarto, assumiu a liderança ainda no primeiro giro, aproveitando-se da preocupação de Coulthard, que fechou Schumacher. Coulthard, por sinal, só ocupou o primeiro lugar no momento em que Mika parou nos boxes para troca de pneus. A dupla de Woking parecia se encaminhar para uma tranquila dobradinha.

Porém, um ingrediente que sempre costuma desandar a ordem natural das corridas protagonizou o nublado domingo na região da Floresta Negra alemã: a chuva.

Rubens Barrichello apostou suas fichas em manter-se com pneus para piso seco quando a maior parte da pista, então com 6.823 metros de extensão, estava muito molhada. A dupla da McLaren e os demais concorrentes foram mais conservadores.

UM CORPO ESTRANHO...

Antes, o pelotão acabou sendo reagrupado por conta de uma invasão de pista, na volta 21, um francês que fazia um protesto contra a Mercedes. Ele havia sido demitido pela montadora alemã após 20 anos de trabalho, por problemas de saúde. O insólito acontecimento obrigou a direção de prova acionar o safety-car. Naquele momento, Barrichello era o quinto colocado, prestes a ganhar mais uma posição, do espanhol Pedro de la Rosa (Arrows).

"As coisas começaram a acontecer com o cara que invadiu a pista. Com o safety-car, mudou a plataforma, porque aí eu já estava no mesmo número de paradas da galera, e isso ajudou tremendamente para eu poder desenvolver o ritmo da corrida."

Assim, em um GP que parecia muito difícil para que Barrichello conseguisse vencer pela primeira vez na F1, um quadro consagrador começava a ganhar tintas fortes, vermelhas.

Pedro de la Rosa (Arrows) é seguido por Rubens Barrichello na volta 21, ambos saudados pelo invasor durante o GP  da Alemanha de 2000. Em quinto lugar, o brasileiro preparava o bote para ganhar a posição do espanhol. Foto: Reprodução

O francês que invadiu a pista, obrigando a entrada do safety-car na volta 21. Foto: Reprodução

 

Havia muita água em boa parte do traçado alemão, e o piloto brasileiro precisou usar de toda habilidade e concentração para não deixar a vitória escapar nas voltas finais. O brasileiro assumiu a liderança restando dez voltas para o término, controlando de maneira exemplar sua Ferrari em condições adversas, após assegurar a seu chefe, Ross Brawn, que poderia lidar com a situação, guiar com pneus slick no piso molhado de Hockenheim. Seria sua chance de vitória.

OS FREIOS ESTAVAM ÓTIMOS, MAS TINHA UM PNEU...

Segundo Barrichello, os freios estavam ótimos na parte final da prova, mas ele tinha um problema com o qual estava precisando lidar há algum tempo: o pneu dianteiro esquerdo havia ficado "quadrado" após uma freada na terceira chicane.

"Os freios no final da prova estavam ótimos. O que estava ruim era o pneu dianteiro esquerdo, porque eu travei roda na terceira chicane e esse pneu ficou `quadrado´. E a gente está falando de Hockenheim, que é acima de 330 quilômetros por hora, você praticamente não vê a pista. E travou porque numa hora com a pista meio molhada eu freei dentro e o carro iria passar direto e eu consegui parar, e foi numa dessas que o pneu `enquadrou´. E o meu maior medo era esse pneu explodir, porque eu até brinco, mas o carro parecia uma `carroça´, por tremer tanto, mas resistiu bem. Esse era o meu único problema, fora a chuva também, que eu já tinha `batido o pé´ que eu iria permanecer na pista, então eu tinha que fazer funcionar (a estratégia)."

Quando o carro escarlate surgiu no trecho conhecido como "estádio", muitos espectadores acionaram suas buzinas manuais, e em meio a uma densa cortina de água, Barrichello foi diminuindo a distância em relação à linha de chegada para aquela que foi a primeira de suas 11 vitórias na Fórmula 1, seguido por Mika Hakkinen (a 7s452) e David Coulthard (a 21s168).

Pelo rádio, Ross Brawn elogiou a performance do brasileiro:

"Foi simplesmente inacreditável, inacreditável, grande atuação", disse Ross.

No pódio, Hakkinen e Couthard compartilharam da alegria do brasileiro, então com 28 anos, erguendo-o ao alto na efusiva comemoração.

Barrichello entra no "estádio" para completar a última volta do GP da Alemanha de 2000 e receber a bandeira quadriculada como vencedor na Fórmula 1 pela primeira vez. Foto: Divulgação

Emoção de Barrichello pela primeira vitória na Fórmula 1, ladeado pela dupla da McLaren, Hakkinen e Coulthard. Foto: Divulgação

 

DEPOIS DO PÓDIO...

Barrichello lembra com carinho sobre o quanto foi saudado após a coletiva, até chegar ao caminhão da Ferrari, recebendo abraços de mecânicos com quem tinha trabalhado, sobretudo os de sua ex-equipe, a Stewart, que em 2000 mudou de nome para Jaguar, mas mantinha boa parte da estrutura, e sobre a felicidade de Schumacher com sua conquista.

"Os momentos após o pódio são sempre um retrato que a gente viu, com muita gente comemorando, minha primeira vitória demorou. As pessoas tinham em mente de que com tudo o que eu ganhei em categorias menores eu ganharia mais cedo na Fórmula 1, então foi muito gostoso ver o quanto querido eu era ali, naquele momento. E no caminho você dá a coletiva, e tinha muita gente alegre, foi inspirador, e demora muito para você chegar até o caminhão, porque você vai parando, as pessoas vem pra te abraçar, mecânicos com quem eu já tinha trabalhado, o pessoal todo da Jaguar, que no ano anterior era a Stewart (sua ex-equipe, pela qual competiu entre 1997 e 1999), e eles saíram todos para me abraçar. E na Ferrari tinha champanhe pra fazer um brinde, ou seja, foi muito legal. Não deixamos de ter a reunião que a gente sempre tinha após a corrida, e a própria cara do Schumacher era muito boa, ele estava muito feliz por mim naquele dia."

COMEMORAÇÃO NA INGLATERRA

Após a comemoração no autódromo alemão, Barrichello embarcou para a Inglaterra com Luciano Burti, que havia comentado a prova pela Globo ao lado de Reginaldo Leme, e com narração de Galvão Bueno.

"Eu voltei naquele dia para a Inglaterra para encontrar a Silvana (ex-esposa). E eu lembro, chegando, tinha balões, uma super comemoração. O Burti (Luciano) viajou de volta comigo no avião, enfim, foi uma alegria para todos. E uma das maiores alegrias que eu tenho é quando as pessoas me param na rua para me dizerem onde elas estavam quando eu ganhei em Hockenheim, é um toque de gentileza, eu adoro mesmo."

E O CARRO DA VITÓRIA?

Indagado sobre o paradeiro da Ferrari F1-2000 de numeral 4 com a qual venceu pela primeira vez na categoria, Rubens acredita que ela deva estar em Maranello, no acervo da escuderia italiana.

"Olha, eu não tenho conhecimento, mas com certeza esse carro deve ser da Ferrari ainda. Eu não sei quantos carros eles mantém por ano. Eu nunca tive muito apego a isso. Sinto falta, eu deveria ter uma Ferrari comigo, com certeza, mas a história fez com que eu tivesse uma Jordan e uma Honda. Mas esse carro deve estar com a Ferrari sim, com certeza."

E O TROFÉU DA VITÓRIA FOI PARA ALGUÉM MUITO ESPECIAL...

O destino do primeiro troféu por uma vitória na Fórmula 1 não poderia ser outro que não as mãos de Rubão Barrichello, seu pai, que não mediu esforços para que o filho pudesse tornar-se piloto, desde o kart até chegar ao topo do automobilismo mundial.

"Meu pai não estava lá, estava só a Silvana. Em 2000 as crianças estavam sendo planejadas, ainda não estavam por aqui. Demorei para ver o meu pai, e o troféu foi direto para ele, eu dei o troféu da minha primeira vitória para o meu pai, por tudo o que ele fez por mim."

Rubão, o pai de Rubinho. Foi para ele o troféu da primeira vitória do filho na Fórmula 1. Foto: Marcos Júnior Micheletti / Portal TT

DEPOIS DA PRIMEIRA VITÓRIA...

Rubens Barrichello não ganhou mais nenhum GP naquele ano de 2000, terminando o certame na quarta colocação. O título foi de Schumacher, o primeiro do alemão pelo time italiano, feito que ele repetiria consecutivamente até 2004.

Seguindo pela Ferrari, Barrichello passou 2001 sem vitórias (terminou o campeonato em terceiro lugar), mas em 2002 viveu seu ano mais vencedor, com quatro triunfos, nos GPs da Europa (Nürburgring), Hungria (Hungaroring), Itália (Monza) e Estados Unidos (misto de Indianápolis), fechando o campeonato como vice-campeão.

Em 2003, duas vitórias: Grã Bretanha (Silverstone) e Japão (Suzuka), ano em que concluiu na quarta colocação.

Suas últimas vitórias pela Ferrari aconteceram em 2004, nos GPs da Itália (Monza) e China (Xangai), mais um vice-campeonato, totalizando nove vitórias pela equipe de Maranello.

Suas duas últimas vitórias na Fórmula 1 aconteceram em 2009, no redentor ano pela Brawn-GP, após três temporadas pela Honda. O carro, ainda desenvolvido pela Honda, contou com o propulsor da Mercedes quando a montadora japonesa decidiu deixar a categoria ao final de 2008.

Ross Brawn, então chefe da Honda, foi quem assumiu o controle do time, o batizou com seu sobrenome e o fez campeão entre os construtores e pilotos, com o britânico Jenson Button conquistando o título de 2009.

Além do ganho mecânico, o carro foi concebido com uma inovação aerodinâmica na parte traseira, o chamado difusor duplo, que as demais equipes tentaram copiar mas sem o mesmo êxito. 

Barrichello terminou a temporada em terceiro lugar, com vitórias nos GPs da Europa (Valência) e Itália (Monza), por sinal, as duas últimas de um piloto brasileiro na Fórmula 1, país que no total soma 101 vitórias, sendo 41 de Ayrton Senna, 23 de Nelson Piquet, 14 de Emerson Fittipaldi, 11 de Rubens Barrichello, 11 de Felipe Massa e uma de José Carlos Pace.

Em 10 de março de 2009, no primeiro teste com a Brawn-GP/Mercedes em Barcelona. Primeiras impressões plenamente positivas acerca do carro com o qual conquistaria suas duas últimas vitórias na Fórmula 1. Foto: Divulgação

FIM DA BRAWN-GP, CONTRATO COM A WILLIAMS, INDY E STOCK

A Mercedes acabou comprando a Brawn-GP ao final de 2009 e se transformou na principal equipe da Fórmula 1 a partir de 2014, vencendo todos os campeonatos de construtores e de pilotos desde então, cinco com Lewis Hamilton e um com Nico Rosberg.

Barrichello assinou contrato com a Williams-Cosworth, onde permaneceu em 2010 e 2011, mas não voltou a subir ao pódio naquelas que foram suas duas últimas temporadas na Fórmula 1. Seu melhor resultado foi no GP da Europa, em Valência, ocasião em que terminou na quarta colocação.

Porém, o momento marcante do brasileiro pela Williams foi a ultrapassagem espetacular sobre Michael Schumacher (Mercedes) no GP da Hungria de 2010, quando Barrichello por pouco não bateu no muro da reta de chegada, espremido pelo alemão.

Recentemente afirmou que recebeu uma proposta para correr pela McLaren-Mercedes em 2010, mas já havia firmado contrato com o time de Frank Williams. Jenson Button acabou sendo contratado pela McLaren e formou dupla com Lewis Hamilton. Button fechou o campeonato em quinto e Hamilton em quarto lugar. Sebastian Vettel foi o campeão da temporada, vencendo o primeiro de seus quatro campeonatos na F1.

Em 2010, no dia em que foi à pista pela primeira vez com a Williams, equipe pela qual competiu por duas temporadas. Foto: Divulgação / Williams

Em 2012 disputou a temporada completa da Fórmula Indy pela KV-Racing/Chevrolet, tendo como companheiro de equipe seu grande amigo Tony Kanaan, concluindo o ano em 12º lugar, com um quarto posto como seu melhor resultado, no traçado misto de Sonoma (Califórnia). 

Nas 500 Milhas de Indianápolis, com uma boa adaptação ao traçado oval, largou em décimo e terminou em 11º, sendo o melhor entre os estreantes daquela edição.

Em 28 de abril de 2012, no circuito montado nos arredores do Anhembi, zona norte da capital paulista, preparando-se para deixar o pit-lane no primeiro treino livre da São Paulo Indy 300. Foto: Marcos Júnior Micheletti / Portal TT

Ainda em 2012, disputou as três últimas etapas da temporada da Stock Car, pela Full Time Sports.

Desde 2013 integra a equipe Full Time Sports, pela qual conquistou o título da temporada de 2014. Entre suas 14 vitórias até agora, ganhou por duas vezes a "Corrida do Milhão", em 2014 e 2018, ambas em Goiânia, a primeira delas no traçado tradicional e a segunda no anel externo. 

Aliás, falando em Goiânia, no último domingo (26) ele venceu mais uma vez no circuito, na corrida 2 da Stock, alcançando seu quinto triunfo na capital de Goiás, deixando a cidade na liderança do campeonato.

O próximo compromisso do piloto é no dia 23 de agosto, a Corrida do Milhão, em Interlagos (SP).

No último domingo (26), comemorando a vitória na corrida 2 da Stock em Goiânia, na etapa de abertura do campeonato. Foto: Duda Bairros / Vicar

TODAS AS VITÓRIAS DE RUBENS BARRICHELLO NA F1

1ª GP da Alemanha/2000 - Hockenheim (Ferrari)
2ª GP da Europa/2002 - Nurburgring-ALE (Ferrari)
3ª GP da Hungria/2002 - Hungaroring (Ferrari)
4ª GP da Itália/2002 - Monza (Ferrari)
5ª GP dos Estados Unidos /2002 - Indianápolis (Ferrari)
6ª GP da Grã-Bretanha/2003 - Silverstone (Ferrari)
7ª GP do Japão/2003 - Suzuka (Ferrari)
8ª GP da Itália/2004 - Monza (Ferrari)
9ª GP da China/2004 - Xangai (Ferrari)
10ª GP da Europa/2009 - Valência-ESP (Brawn GP-Mercedes)
11ª GP da Itália/2009 - Monza (Brawn GP-Mercedes)

RELAÇÃO DE POLES DE RUBENS BARRICHELLO NA F1

1ª   GP da Bélgica/1994 (Jordan-Hart)
2ª   GP da França/1999  (Stewart-Ford)
3ª   GP da Austrália/2002 (Ferrari)
4ª   GP da Áustria/2002 (Ferrari)
5ª   GP da Hungria/2002 (Ferrari)
6ª   GP da Hungria/2003 (Ferrari)
7ª   GP do Brasil/2003 (Ferrari)
8ª   GP da Inglaterra/2003 (Ferrari)
9ª   GP do Japão/2003 (Ferrari)
10ª GP dos Estados Unidos/2004 (Ferrari)
11ª GP da Itália/2004 (Ferrari)
12ª GP da China/2004 (Ferrari)
13ª GP do Brasil/2004 (Ferrari)
14ª GP do Brasil/2009 (Brawn GP-Mercedes)

Agradecimentos especiais a Rubens Barrichello, pela atenção e gentileza com nossa reportagem, e à jornalista Fernanda Gonçalves, assessora de imprensa da Full Time Sports, equipe do piloto na Stock Car.

CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE RUBENS BARRICHELLO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU", COM DETALHES DE SUA CARREIRA E CENTENAS DE FOTOS.


     

 

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Cafu contra a pandemia ajudando quem mais precisa

 

O ex-lateral Cafu, ao lado de outros voluntários, participou de ação social nesta semana doando, preparando e distribuindo refeições para comunidade carente na periferia de São Paulo, como demonstra a imagem acima.

 

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Automobilismo: Gianluca Petecof estreia pela Fórmula Regional Europeia neste fim de semana

Após duas temporadas na Fórmula 4, tendo sido o melhor estreante em 2018 e vice-campeão italiano em 2019, o braileiro Gianluca Petecof estreia neste fim de semana pela Fórmula Regional Europeia, na rodada tripla que será disputada no traçado italiano de Misano.

Embora começando com atraso por conta da pandemia do novo coronavírus, a temporada do certame terá as mesma oito etapas planejadas inicialmente, com encerramento previsto para dezembro em Vallelunga, na Itália.

"Primeiro fim de semana de corrida do ano chegando. É uma sensação de alívio poder voltar à pista e poder começar o nosso campeonato finalmente, depois de quase nove meses sem nenhuma competição. Misano é uma pista que gosto muito, fiz a pole e ganhei lá na Fórmula 4 no ano passado. É procurar repetir esses resultados na Fórmula Regional na primeira corrida na categoria, depois de tantos treinos me sentindo confortável com o carro. Mas é passo a passo, é só a primeira etapa. O campeonato é longo, termina só em dezembro, tem muita corrida pela frente. O principal objetivo para o fim de semana é começar o campeonato de forma limpa, fazer pontos em todas as corridas. Se a vitória vier, será uma grande felicidade. Começar com chave de ouro é sempre especial. Ao contrário da Fórmula 4, não tem grid invertido, o que deixa a classificação ainda mais importante. Vamos com toda a força e energia, tendo a Shell comigo por mais um ano, e tenho o maior orgulho disso. Vamos lá, é hora de correr!", disse Petecof, de 17 anos, que pelo terceiro ano consecutivo integrará a equipe Prema Powerteam, e com patrocínio da Shell.

SOBRE O CARRO

O monoposto da Fórmula Regional Europeia utiliza um chassi de Fórmula 3, produzido pela italiana Tattus, empresa fundada em 1980, sediada em Concorezzo, na região da Lombardia, no norte da Itália. O motor utilizado é da Alfa Romeo, com 270 cavaos de potência e os pneus são da Pirelli. Todas as equipes utilizam o mesmo pacote técnico. 

FIM DE SEMANA

Serão disputadas duas corridas no sábado (1º de agosto) e a última no domingo, dia 2 de agosto. Abaixo, todo o cronograma de treinos e da rodada tripla em Misano.

As três baterias serão transmitidas pelo site oficial da categoria. Clique aqui para acessar.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA - FÓRMULA REGIONAL EUROPEIA - MISANO (ITÁLIA) - HORÁRIOS DE BRASÍLIA

Sexta-feira (31)

7h25 - Treino livre
13h - Classificação 1
13h25 - Classificação 2

Sábado (1º de agosto)

8h40 - Corrida 1
14h55 - Corrida 2

Domingo (2 de agosto)

5h50 - Corrida 3

CALENDÁRIO COMPLETO - TODAS EM RODADAS TRIPLAS

1 e 2 de agosto - Misano (Itália)
22 e 23 de agosto - Paul Ricard (França)
12 e 13 de setembro - Spielberg (Áustria)
3 e 4 de outubro -  Mugello (Itália)
16 e 17 de outubro - Monza (Itália)
31 de outubro e 1º de novembro - Barcelona (Espanha)
21 e 22 de novembro - Imola (Itália)
5 e 6 de dezembro - Vallelunga (Itália)


     

 

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F1: Pérez testa positivo para covid-19 e está fora do GP da Grã-Bretanha

O mexicano Sergio Pérez é a primeira baixa da Fórmula 1 na temporada de 2020 por conta da pandemia do novo coronavírus. 

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) divulgou nesta quinta-feira (30), por meio de nota oficial, que ele testou positivo para covid-19, e está fora do GP da Grã-Bretanha, que será disputado no próximo domingo (2) em Silverstone.

A informação inicial dava conta de que Pérez havia passado por um teste com resultado inconclusivo. Depois, em novo exame, a confirmação de que o mexicano está mesmo infectado pelo novo coronavírus e já está em isolamento.

A Racing Point, sua equipe, não divulgou quem será seu substituto na etapa britânica. A Racing Point compartilha dois pilotos reservas com a Mercedes, o também mexicano Esteban Gutierrez e o belga Stoffel Vandoorne.

O alemão Nico Hulkenberg, que guiou pelo time (então chamado Force India) entre 2011 e 2016, também é uma possibilidade. Hulkenberg disputou as três últimas temporadas pela Renault, sendo dispensado pelo time francês no final de 2019.

Como a Fórmula 1 fará "dobradinha" em Silverstone, com provas neste domingo (2) e no seguinte, no dia 9 de agosto (GP comemorativo aos 70 anos da categoria), Pérez também perderá esta segunda prova no circuito inglês, em razão da quarentena que precisará cumprir. Como Vandoorne estará em ação na Alemanha no fim de semana do dia 9 de agosto, sua escolha é improvável. Desta forma, salvo alguma surpresa, por uma questão meramente técnica, apesar de nunca ter conquistado um único pódio na F1, a escolha mais natural será por Hulkenberg.

Com três corridas dispputadas na temporada, Pérez ocupa o sexto lugar no campeonato, com 22 pontos, tendo feito dois sextos lugares (GPs da Áustria e Estíria) e um sétimo lugar no GP da Hungria. Lewis Hamilton (Mercedes), lidera o certame com 63.

Nas últimas semanas o nome de Sergio Pérez é um dos mais comentados no paddock da Fórmula 1, por conta de uma possível entrada de Sebastian Vettel na futura Aston Martin (atual Racing Point). Pérez poderia ser dispensado para a chegada do alemão tetracampeão mundial.

CALENDÁRIO CONFIRMADO (POR ENQUANTO) PARA A TEMPORADA DE 2020:

5 de julho – GP da Áustria (Spielberg) - Vitória de Valtteri Bottas (Mercedes)
12 de julho – GP da Estíria (Spielberg) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes)
19 de julho – GP da Hungria (Hungaroring) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes)
2 de agosto – GP da Grã-Bretanha (Silverstone)
9 de agosto – GP do Aniversário de 70 anos da Fórmula 1 (Silverstone)
16 de agosto – GP da Espanha (Barcelona)
30 de agosto – GP da Bélgica (Spa-Francorchamps)
6 de setembro – GP da Itália (Monza)
13 de setembro - GP da Toscana (Mugello)
27 de setembro - GP da Rússia (Sóchi)


     

 

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Achados & Perdidos: Coritiba vencia o Bangu nos pênaltis há 35 anos e faturava o Brasileirão

Há exatos 35 anos, no Maracanã, o Coritiba conquistava o título do Campeonato Brasileiro, ao vencer o Bangu nos pênaltis após empate em 1 a 1 no tempo normal.

O Coritiba, então dirigido por Ênio Andrade (1930 - 1997) saiu na frente com um lindo gol de falta de Indio, no primeiro tempo, sem chance alguma para Gilmar, ex-goleiro do Palmeiras. O Bangu empatou ainda na etapa inicial, com Lulinha, chute de fora da área que contou com desvio da zaga para trair o goleiro Rafael.

Com o empate no tempo normal, a decisão foi para os pênaltis.

Na série regular de penalidades, 5 a 5.  Porém, na série alternada, logo na primeira cobrança, Ado perdeu para o time carioca e o zagueiro Gomes marcou para tornar o Coritiba campeão brasileiro de 1985. Aliás, foi o segundo título do Brasileiro de Gomes, que havia conquistado o título pelo Guarani em 1978.

Assim como Ênio Andrade, o então treinador do Bangu também já morreu, Moisés (1948 - 2008). 

ABAIXO, COM NARRAÇÃO DE GALVÃO BUENO, OS MELHORES MOMENTOS DA DECISÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 1985 ENTRE BANGU E CORITIBA

FICHA TÉCNICA DA PARTIDA

Coritiba 1 x 1 Bangu (6 x 5)

Data: 31 de julho de 1985

Arbitro: Romualdo Arppi Filho (SP)

Local: Maracanã (Rio de Janeiro-RJ)

Cartões amarelos: Mário, Gomes, Dida e Rafael.

Público pagante: 91.527

Gols (tempo normal): Índio aos 25 e Lulinha aos 35 do 1º tempo.

Coritiba: Rafael, André, Gomes, Heraldo e Dida; Almir (Vavá), Marildo (Marco Aurélio) e Tóbi; Lela, Índio e Édson. Técnico: Ênio Andrade 

Bangu: Gilmar, Márcio, Jair, Oliveira e Baby; Israel, Lulinha (Gílson) e Mário; Marinho, João Cláudio (Pingo) e Ado. Técnico: Moisés.

 

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F1: Verstappen aparece forte para liderar primeiro treino livre em Silverstone

O holandês Max Verstappen (Red Bull) foi o mais rápido nesta sexta-feira (31) no primeiro treino livre para o GP da Grã-Bretanha, quarta etapa do Mundial de Fórmula 1, marcada para o próximo domingo (2) às 10h10 no circuito de Silverstone.

Na melhor das 27 voltas que completou pelo traçado inglês de 5.891 metros, Verstappen anotou 1min27s422, 0s474 melhor que Lewis Hamilton (Mercedes), o segundo colocado.

Um décimo atrás de Hamilton, mostrando franca evolução técnica no bom carro da Racing Point, ficou o canadense Lance Stroll.

Alexander Albon (Red Bull) foi o quarto, Charles Leclerc (Ferrari) ficou em quinto e Valtteri Bottas (Mercedes) fechou o top-6.

O alemão Nico Hulkenberg foi o escolhido pela Racing Point para substituir o mexicano Sergio Pérez, diganosticado com covid-19. Ele terminou a sessão na nona colocação.

Sebastian Vettel não completou nenhuma volta rápida. A Ferrari do alemão apresentou um problema no intercooler e ele só deverá treinar na próxima sessão.

Logo mais, a partir das 11h, mais uma sessão livre com uma hora e meia de duração.

NO ANO PASSADO...

Em 2019, a pole para o GP da Grã-Bretanha foi de Valtteri Bottas, com a marca de 1min25s093, mas a vitória foi de Lewis Hamilton, seguido de Bottas e Charles Leclerc.

1º TREINO LIVRE PARA O GP DA GRÃ-BRETANHA (SILVERSTONE)

 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA PARA O GP DA GRÃ-BRETANHA DE FÓRMULA 1 (HORÁRIOS DE BRASÍLIA)

Sexta-feira (31)

Treino Livre 1   07:00 – 08:30 
Treino Livre 2   11:00 – 12:30 

Sábado (1º de agosto)

Treino Livre 3   07:00 – 08:00 
Classificação – 10:00 – 11:00 

Domingo (2)

Largada para o GP (52 voltas) – 10:10  

CALENDÁRIO CONFIRMADO ATÉ AGORA PARA A TEMPORADA DE 2020:

5 de julho – GP da Áustria (Spielberg) - Vitória de Valtteri Bottas (Mercedes)
12 de julho – GP da Estíria (Spielberg) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes)
19 de julho – GP da Hungria (Hungaroring) - Vitória de Lewis Hamilton (Mercedes)
2 de agosto – GP da Grã-Bretanha (Silverstone)
9 de agosto – GP do Aniversário de 70 anos da Fórmula 1 (Silverstone)
16 de agosto – GP da Espanha (Barcelona)
30 de agosto – GP da Bélgica (Spa-Francorchamps)
6 de setembro – GP da Itália (Monza)
13 de setembro - GP da Toscana (Mugello)
27 de setembro - GP da Rússia (Sóchi)


     

 

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